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quinta-feira, 20 de março de 2008

Proteja-se para acessar o Internet banking

A possibilidade de pagar contas a qualquer momento, sem precisar enfrentar as filas enfadonhas das agências bancárias é uma das comodidades oferecidas pelo Internet banking. Apesar dessa facilidade, muitos ainda têm receio de fazer transações pelo banco online com medo de cair nas garras de golpistas virtuais. Para tranqüilizar a clientela, os bancos criaram um verdadeiro kit de segurança, mas avisam que nada adianta se você não fizer a sua parte. 

O Internet banking brasileiro é um dos mais sofisticados do mundo e permite fazer praticamente as mesmas operações da agência física, com exceção de saque e depósito em dinheiro. É um dos serviços mais acessados pelos brasileiros na Web, utilizado por 27,3 milhões de clientes, segundo os últimos dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) referente ao ano de 2006.

Mesmo assim, as transações do banco online respondem somente por 8,9% das transações realizadas pelo sistema finaneiro em todos os canais, conforme revela a pesquisa Febraban. Os bancos tentam aumentar essa taxa de penetração, oferecendo diversos dispositivos de segurança. Alguns, como tokens eletrônicos, ainda estão mais restritos para clientes preferenciais.

Armas contra golpistas

Além do cartão para transações com chip inteligente, os clientes recebem um outro com códigos numéricos, tokens com senhas que mudam aleatoriamente e plug ins para tentar barrar cavalos de Tróia. O cliente tem ainda a opção de usar uma certificação digital.

Algumas instituições, como o Banco do Brasil (BB), tentam reforçar a segurança exigindo que os clientes cadastrem o micro usado para acessar o Internet banking. Assim, a entrada do correntista no banco online é monitorada pelo endereço IP de sua máquina e acessos de micros não autorizados são barrados. O cliente pode credenciar mais de um computador.

Mas novas tecnologias de segurança estão sendo analisadas pelos bancos. Uma delas é o uso da biometria para autenticação do cliente pelas suas características físicas. Francimara Viotti, gerente de segurança do BB, informa que a instituição está avaliando qual sistema biométrico é mais indicado e viável para transações pela Web e também para outros canais de atendimento.

O BB é um dos bancos que participam de um grupo de trabalho sobre o uso dessa tecnologia na Febraban. Atualmente o Bradesco testa em ATMs a leitura dos correntistas pelas veias das mãos. Francimara diz que as instituições estão analisando outros meios de identificação biométrica, mas acredita que esse é um projeto para entrar em uso em dois anos.

A executiva do BB observa que a biometria combinada com a certificação digital em smart cards é uma tendência nos bancos por ser um dos mecanismos mais seguros contra fraude. Porém, o custo ainda é uma barreira para implantação dessa tecnologia no setor financeiro. Veja a seguir alguns dispositivos oferecidos pelos bancos:

• Cartão de Segurança
É do tamanho do eletrônico convencional e traz uma cartela com uma numeração acompanhada de códigos fixos. Seu uso no Internet banking é obrigatório em instituições como Real, Bradesco e Itaú.

• Token
Traz códigos que mudam aleatoriamente. O Bradesco, por exemplo, oferece um modelo eletrônico para empresas e clientes pessoa jurídica que acessam com muita freqüência o banco online. Já o modelo oferecido pelo Banco Nossa Caixa é uma cartão que possibilita de 1,2 mil a 3,6 mil combinações de senhas.

• Certificação digital
É o e-CPF eletrônico com criptografia que contém um conjunto de chaves públicas e privadas para reconhecimento do seu portador. Não há ainda uma política definida dos bancos para uso dessa ferramenta por pessoa física. Os que querem ter esse mecanismo precisam comprar no mercado. O BB tem um kit oferecido por parceiros.

• Plug in
Alguns bancos, como o Bradesco e Real, exigem que o cliente, ao acessar o Internet Banking pela primeira vez, faça o download de um programa que é acoplado ao navegador para ampliar as funções de segurança. Esse componente atua na detecção de cavalos de Tróia e outros códigos maliciosos usados para capturar as informações do PC e teclado do usuário.

• Teclado virtual
Contém uma tela para digitação de senhas, dispensando o uso do teclado do PC. É um recurso para evitar espionagem por keyloggers, que são programas criados pelos crackers para monitorar os movimentos dos teclados.   

Dicas de segurança

Além de usar esses recursos, confira as dicas dos bancos:

• Mantenha um sistema de antivírus e Firewall instalado, atualizado e ativo em seu PC.
• Tome os cuidados necessários ao receber e-mails, ao visitar sites de relacionamentos (Orkut) e conversas online (MSN).
• Troque de senha periodicamente e evite anotar ou transferir seu código para terceiros.
• Evite acessar o Internet banking de cibercafés e lan houses.
• Faça os upgrades de segurança dos programas de seu micro, como sistema operacional e navegador. Quando não atualizados eles abrem brechas para entrada de códigos maliciosos.
• Entre no Internet banking digitando o endereço, jamais por links de páginas recebidos por e-mail.
• Nunca responda e-mails que solicitem seus dados bancários, pois as instituições financeiras não fazem cadastro pela Internet.

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