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terça-feira, 2 de setembro de 2008

ANDAR DE TÁXI OU MANTER UM SEGUNDO CARRO?

ANDAR DE TÁXI OU MANTER UM SEGUNDO CARRO?

De acordo com levantamento do CEFIPE (Centro de Estudos de Finanças Pessoais e Negócios), manter um segundo carro pode custar R$ 10 mil a mais por ano, em comparação com andar de táxi.

O estudo, ao considerar um carro no valor de R$ 40 mil, calcula que seu custo mensal supere os R$ 1.900. Por esse mesmo valor, ainda segundo o Cefipe, é possível andar de táxi, realizando o mesmo trajeto rodado pelo carro particular, economizando mais de R$ 900 por mês.

Cálculo equivocado

Segundo o centro de estudos, poucos percebem essa grande economia, pois a maioria das pessoas considera apenas o combustível, o seguro, a manutenção e os impostos no cálculo do custo do segundo carro próprio.

É necessário acrescentar à conta uma série de outros fatores, como a depreciação do automóvel e o que o proprietário ganharia se a mesma quantia estivesse investida no banco.

"Andar de táxi é mais seguro e barato do que ter que pagar IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), gasolina, seguro e outras despesas", afirma o presidente da Adetax (Associação das Empresas de Táxi de Frota do Município de São Paulo), Ricardo Auriemma.

Confira a tabela abaixo com os itens e seus respectivos gastos, no caso de um segundo carro e de um táxi:



Quanto se gasta mensalmente para manter o segundo carro (em R$)

Segundo carro de R$ 40 mil Taxi
1. Depreciação 444 0
2. IPVA 134 0
3. Licenciamento 10 0
4. Multas 7 0
5. Seguro 200 0
6. Franquia 33 0
7A. Estacionamento mensal 80 0
7B. Estacionamento avulso 72 0
8. Zona azul 15 0
9. Combustível 480 0
10. Lavagem 30 0
11. Troca de óleo 20 0
12. Manutenção 111 0
13. Polimento 20 0
14. Perda da aplicação 260 0
15. Andar de táxi (mensal) 0 1.008
Total R$ 1.916 R$ 1.008

Modelos compactos

Segundo a Molicar, é preciso ter cuidado com o cálculo, pois ele varia de acordo com o modelo do segundo veículo. No caso de automóveis de luxo, a comercialização é voltada ao status e design atualizado, tendendo de fato a uma depreciação considerável e a baixa procura pelos modelos usados.

Mas, em se tratando de veículos compactos, como os "populares" e as pickups de modelos leves, a depreciação não é grande, chegando no teto de 6% ao ano.

No primeiro caso, a grande ressalva refere-se à variação do mercado: se surgir um compacto mais barato, o preço do usado pode depreciar em níveis maiores. Em contrapartida, se o modelo aumentou de preço até o momento da venda, o usado acompanhará essa alta.

De qualquer forma, os "populares" tendem a atrair o interesse do mercado. Se for uma pickup, então, a venda é certa, pois há um grande interesse das transportadoras de pequeno e médio porte.

Seria recomendável a aquisição desses últimos modelos, de acordo com a Molicar, pois a utilização de táxis pode trazer problemas quanto à sua disponibilidade para corrida.

Fonte: UOL

É difícil se atentar para esses números quando se tem um carro, mas o resultado chega a assustar!

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